Aos poucos, a paisagem muda. Os rios se transformam em cursos retilíneos, encaixados em extensas planícies de inundação. A cidade se expande para terrenos mais acidentados e depois para a periferia de solos frágeis, suscetíveis à erosão e relevos em declive.

No centro, os prédios crescem em altura. Com a expansão industrial, investe-se em projetos viários até nos vales que antes serviam para drenar os esgotos. No final do século 20, São Paulo se torna um centro financeiro, com aumento do setor de serviços e comércio. O desemprego leva ao crescimento do mercado informal.

O século 21 começa com a metrópole em crise, marcada pela exclusão social de parte de seus 10 milhões de moradores e pela intensa degradação do ambiente urbano.