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O desafio de ousar
24 de fevereiro de 2005
Revista Pesquisa FAPESP
Os dez Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids), criados pela FAPESP em 2000 com a missão de desenvolver pesquisas multidisciplinares na fronteira do conhecimento, transferir conhecimento para os setores público e privado e promover atividades educacionais, passam por um importante processo de avaliação.
A primeira fase do programa se encerra em 2005. Ao longo dos últimos quatro anos, os centros apresentaram relatórios anuais de atividades, mas a renovação dos contratos, por um período de três anos, depende dos resultados de avaliação realizada por uma comissão internacional formada por especialistas em cada uma das áreas de atuação dos centros.
No segundo semestre de 2004 essas comissões realizaram várias visitas a cada um dos centros, entrevistaram pesquisadores e alunos, conforme a praxe internacional, e formularam uma série de recomendações, inclusive à própria FAPESP, que deverão ser contempladas nas propostas para a fase II do programa a ser apresentadas à FAPESP até o dia 31 de março. Os projetos aprovados serão novamente reavaliados em 2008 antes de renovação contratual por um período de mais três anos.
O rigor se justifica especialmente nesta fase de implantação. "O programa foi a primeira linha de financiamento de pesquisa de longo prazo adotada pela Fundação. Envolve um volume expressivo de recursos e exige contrapartidas das instituições às quais os Cepids estão vinculados", afirma José Fernando Perez, diretor científico da FAPESP.
Os pareceres expressaram entusiasmo com as propostas desenvolvidas nos Cepids e houve unanimidade no julgamento de manter e até ampliar o programa. "Os integrantes das comissões ficaram encantados com o sistema de avaliação e com a dedicação dos pesquisadores com as atividades de transferência de conhecimento. Temiam que esses fossem aspectos superficiais", revela Perez.
"Surpreenderam-se também com a disposição dos pesquisadores de dedicar parte substancial de seu tempo para as atividades de ensino."Para os avaliadores internacionais, o grande desafio para os Cepids está em conferir mais ambição aos projetos e uma maior focalização das atividades de pesquisa. "Isso, naturalmente, implica desenvolver projetos de maior risco", salienta Perez.
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