Sobre o PIPE
Criado em 1997, o Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) apoia a execução de pesquisa científica e/ou tecnológica em pequenas empresas no Estado de São Paulo.
São objetivos do PIPE:
1. Apoiar a pesquisa em ciência e tecnologia como instrumento para promover a inovação tecnológica, promover o desenvolvimento empresarial e aumentar a competitividade das pequenas empresas.
2. Incrementar a contribuição da pesquisa para o desenvolvimento econômico e social.
3. Induzir o aumento do investimento privado em pesquisa tecnológica.
4. Possibilitar que as empresas se associem a pesquisadores do ambiente acadêmico em projetos de pesquisa visando à inovação tecnológica.
5. Contribuir para a formação e o desenvolvimento de núcleos de desenvolvimento tecnológico nas empresas e para o emprego de pesquisadores no mercado de trabalho empresarial.
Características do programa
As propostas de pesquisa submetidas ao PIPE devem ser organizadas em 3 Fases:
Fase 1
Análise de Viabilidade Técnico-Científica (chamadas a cada 3 meses).
A Fase 1 tem duração prevista de até nove meses e destina-se à realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica da pesquisa proposta.
A Fase 1 tem duração prevista de até nove meses e destina-se à realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica da pesquisa proposta.
a) O valor máximo de financiamento previsto para a Fase 1 é R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para cada projeto, incluindo todos os custos, considerando também as Bolsas de Treinamento Técnico e a Bolsa de Pesquisa em Pequena Empresa.
b) A pequena empresa deverá desenvolver internamente pelo menos 2/3 (em valor) das atividades desta Fase, podendo, excepcionalmente, e desde que a proposta contenha a justificativa técnica e comercial para isso e seja aprovada pela FAPESP, subcontratar o 1/3 (em valor) restantes de outras empresas ou consultores.
c) Ao final de 9 meses, o Pesquisador Responsável deverá apresentar um Relatório Técnico Final da Fase 1 e a Prestação de Contas dos recursos investidos pela FAPESP.
c.1) Se houver interesse em submeter a proposta para receber financiamento na Fase 2, ao final do 6º mês da Fase 1, um Relatório de Progresso deverá ser apresentado juntamente com a proposta para a Fase 2. A qualidade dos resultados apresentados nesse relatório, bem como a da nova proposta, serão determinantes para a qualificação para a Fase 2 do programa.
Fase 2
A Fase 2, com duração de até 2 anos, destina-se ao desenvolvimento da proposta de pesquisa propriamente dita.
a) O valor máximo de financiamento é de até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para cada projeto, incluindo todos os custos, considerando também as Bolsas de Treinamento Técnico e a Bolsa de Pesquisa em Pequenas Empresas.
b) A pequena empresa deverá desenvolver internamente pelo menos 50% das atividades desta Fase, podendo excepcionalmente, e desde que a proposta contenha a justificativa técnica e comercial para isso e seja aprovada pela FAPESP, subcontratar os 50% restantes de outras empresas ou consultores.
c) A concessão será feita para os projetos que demonstrem sucesso na Fase 1 e a avaliação dará prioridade às propostas que documentem compromisso de apoio financeiro de alguma fonte para o desenvolvimento da Fase 3 (de desenvolvimento de novos produtos comerciais baseados nas Fases anteriores).
c.1) Para receber o financiamento para a Fase 2, a pequena empresa terá, ainda, que apresentar um Plano de Negócios para a comercialização dos novos produtos e descrever como a empresa vai obter os financiamentos necessários para isso.
d) Ao longo dos até 24 meses de vigência da Fase 2, a empresa deverá desenvolver e demonstrar, à FAPESP, nos Relatórios Técnicos, esforços para o desenvolvimento da produção, da comercialização e do financiamento indispensáveis ao ingresso na Fase 3.
Fase 2 Direta
Empresas que já possuem resultados equivalentes aos da Fase 1, poderão entrar diretamente com proposta de pesquisa para a Fase 2 do programa. Nesse caso, deve ser apresentada justificativa circunstanciada para a solicitação direta à Fase 2, indicando a realização da Fase 1 por conta própria, além de toda a documentação obrigatória para a Fase 2, incluindo um Plano de Negócios.
Fase 3
Na Fase 3 do PIPE espera-se que a pequena empresa realize o desenvolvimento comercial e industrial dos produtos ou processos, com base nos resultados das Fases 1 e 2. Isso não implica que esse desenvolvimento comercial e industrial não possa ser realizado concomitantemente às Fases 1 e 2 nos casos em que isso for possível.
Os recursos para a Fase 3 devem ser obtidos pela empresa junto ao mercado ou outras agências de financiamento a empresas. A FAPESP lança também, em certas ocasiões, editais em conjunto com a FINEP e outros órgãos para financiamento específicos para a Fase 3.
A demonstração de perspectivas concretas para o financiamento da Fase 3 é elemento considerado positivo na avaliação das propostas para a Fase 1 e Fase 2.
A demonstração de perspectivas concretas para o financiamento da Fase 3 é elemento considerado positivo na avaliação das propostas para a Fase 1 e Fase 2.
Requisitos
A Pequena Empresa executora do projeto deve ter até 250 empregados, ter sede e realizar a pesquisa no
Estado de São Paulo. A pequena empresa poderá ser constituída após a aprovação do mérito da proposta para a Fase 1. Nesse caso, a FAPESP só emitirá o Termo de Outorga (TO) após a constituição formal da empresa.
Os projetos de pesquisa selecionados para apoio pelo PIPE deverão ser desenvolvidos por pesquisadores
que tenham vínculo empregatício com pequenas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização.
A titulação acadêmica não é um requisito essencial para o pesquisador PIPE; a experiência profissional e
capacitação técnica são primordiais.
Itens financiáveis
- Material permanente (p.ex., equipamentos para pesquisa)
- Material de consumo (p.ex., insumos,reagentes)
- Serviços de terceiros (p.ex., consultoria, testes, desenvolvimento de partes não centrais da pesquisa)
- Bolsa de Pesquisa Pequenas Empresas (para o coordenador e, excepcionalmente mediante justificativa circunstanciada, para outro pesquisador principal da equipe)
- Bolsas de Treinamento Técnico em 5 níveis, de acordo com os critérios de enquadramento da FAPESP, disponíveis em www.fapesp.br/tt, para novos profissionais que serão treinados para eventualmente integrar a equipe de P&D da empresa.
A Proposta de Pesquisa
As propostas de pesquisa devem demonstrar claramente (1) que a empresa possui uma boa equipe com competência para executar esse projeto específico, (2) que há um bom potencial de inovação que demanda pesquisa científica ou tecnológica e (3) que essa inovação levará ao desenvolvimento de um produto, processo ou serviço economicamente sustentável e que trará ganhos comerciais para a empresa.
As propostas devem conter título, resumo, objetivos, plano de atividades, metodologia, cronograma, informações sobre a empresa, potencial comercial do produto, processo ou serviço, descrição da equipe, bibliografia e orçamento.
A estrutura recomendada para o projeto de pesquisa pode ser encontrada em pipe.fapesp.br/normas/#anexo1.
Quando houver, os pedidos de bolsas de Treinamento Técnico devem obrigatoriamente vir acompanhados de um plano de atividades individual para cada bolsista contendo os itens descritos na página www.fapesp.br/tt.
Deve-se atentar para as exigências para cada nível de bolsa, em particular ao fato de que as bolsas TT4,
ne TT4A e TT5 são apenas para TI.
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Fluxo Contínuo
- Propostas podem ser submetidas a qualquer momento do ano.
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Agenda
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Mais informações
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Leia mais sobre o PIPE
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