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Celso Lafer é reconduzido à presidência da FAPESP

Celso Lafer é reconduzido à presidência da FAPESP Governador de São Paulo, Alberto Goldman, nomeia professor da Faculdade de Direito da USP para exercer presidência da Fundação em um novo mandato de três anos

Celso Lafer, professor titular do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), foi reconduzido à presidência da FAPESP pelo governador Alberto Goldman.

A nomeação, nos termos do art. 10, da Lei 5.918-60, e do art. 5º dos Estatutos da FAPESP, aprovados pelo Dec. 40.132-62, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 22 de junho de 2010. Lafer ocupa a presidência da Fundação desde 2007 e o novo mandato se estenderá até 2013.

“A FAPESP é uma das grandes instituições brasileiras, criada pelo Estado de São Paulo, cujo apoio à pesquisa tem sido um fator decisivo no avanço e no aprofundamento do conhecimento em nosso país. Servir à FAPESP nestes últimos três anos, como seu presidente, tem sido um privilégio. Agradeço o apoio dos membros do Conselho Superior que indicaram o meu nome na lista tríplice e a confiança do governador Goldman, que me reconduziu para um novo mandato”, disse Lafer.

“Reitero, com convicção, o meu empenho em prol do contínuo aperfeiçoamento desta grande instituição paulista, em sintonia com o Conselho Superior e o Conselho Técnico-Administrativo, e em convergência com a comunidade científica que dá à FAPESP o seu lastro de qualidade”, afirmou.

Lafer é, desde 1988, professor titular da Faculdade de Direito da USP, onde estudou e leciona desde 1971 (Direito Internacional e Filosofia do Direito). Fez mestrado e doutorado na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, na área de Ciência Política (MA 1967, PhD 1970) e a livre-docência em Direito Internacional Público na Faculdade de Direito da USP (1977). É membro da Academia Brasileira de Ciências (eleito em 2004) e da Academia Brasileira de Letras (eleito em 2006).

Foi Ministro das Relações Exteriores em 1992 e novamente em 2001 e 2002, e Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio em 1999. De 1995 a 1998 foi Embaixador, Chefe da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas e à Organização Mundial do Comércio em Genebra. Na OMC, foi Presidente de Órgão de Solução de Controvérsias (1996) e do Conselho Geral (1997).

Recebeu, em 2002, a mais alta condecoração da Ciência e Tecnologia do Brasil, a Ordem Nacional do Mérito Científico. Doutor honoris causa da Universidade de Buenos Aires (2001) e da Universidade Nacional de Cordoba, Argentina (2002), recebeu, em 2001, o Prêmio Moinho Santista na área de Relações Internacionais.

É autor de vários livros, entre eles A Reconstrução dos Direitos Humanos, um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt (1988), Desafios: Ética e Política (1995), Comércio, Desarmamento, Direitos Humanos – reflexões sobre uma experiência diplomática (1999), JK e o Programa de Metas (1956-1961) – Processo de planejamento e sistema político no Brasil (2002), A Internacionalização dos Direitos Humanos: Constituição, Racismo e Relações Internacionais (2005), em coautoria com Alberto Filippi, e A presença de Bobbio – América Espanhola, Brasil, Península Ibérica (2004).
 


Página atualizada em 22/06/2010 - Publicada em 22/06/2010