Imprensa

Cerâmica para sensores mais robustos

Cerâmica para sensores mais robustos

Pastilhas cerâmicas usadas em sensores de gases dos escapamentos de veículos, das siderúrgicas, além dos utilizados para medir a temperatura, como aqueles presentes em aparelhos celulares, podem ser produzidas de modo mais fácil e barato.

É o que apontam os resultados de uma pesquisa desenvolvida por Eliana dos Santos Muccillo e Reginaldo Muccillo, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), de São Paulo. Além deles, o francês Michel Kleitz, pesquisador aposentado do Instituto Nacional Polítécnico de Grenoble, na França, também participou do estudo.

A parceria na pesquisa resultou na produção de um sistema para adensar os grãos de cerâmica dos dispositivos por meio de descargas elétricas em um aparelho barato construído por eles. Nos testes realizados pelo grupo, eles observaram resultados melhores no sistema produtivo e na qualidade da cerâmica em relação ao processo industrial tradicional.

Os pesquisadores estudam, agora, a possibilidade de usar a técnica para produzir, em escala piloto, cerca de 200 pastilhas com as mesmas propriedades, o que demonstraria sua viabilidade industrial.

Títulos dos projetos de pesquisa: 1. Estudo de fenômenos intergranulares em materiais cerâmicos –n. 2005/53241-9; 2. Michel Kleitz, Conseil National de la Recherche Scientifique – França –n. 2010/51293-0.
Coordenadores: Reginaldo Muccillo e Eliana dos Santos Muccillo
Instituição: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN
Modalidade: 1. Projeto temático; 2. Auxílio a pesquisador visitante
Investimento: 1. R$ 802.674,39 (FAPESP); 2. R$ 19.714,58 (FAPESP)
Leia reportagem completa publicada na Pesquisa FAPESP: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4536&bd=1&pg=1&lg=

Informações para a imprensa:
Gerência de Comunicação da FAPESP / Assessoria de Comunicação
Fernando Cunha / Samuel Antenor

(11) 3838-4151 / 3838-4381 / fapesp-imprensa@fapesp.br


Página atualizada em 06/12/2011 - Publicada em 04/11/2011