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King’s College e FAPESP discutem ampliação de colaboração em pesquisa
Uma delegação do King’s College London, do Reino Unido, visitou a FAPESP no dia 24 de julho, chefiada pela vice-reitora para assuntos internacionais, Joanna Newman, responsável pela estratégia de expansão internacional da universidade por meio de uma rede global de cooperação em pesquisa.
A delegação britânica foi recebida pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, pelo diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA), José Arana Varela, e pelo diretor científico, Carlos Henrique de Brito Cruz.
O objetivo do encontro foi discutir possibilidades de aumentar a colaboração entre as duas instituições. Desde 2009, King’s College e FAPESP mantêm um acordo para cooperação científica e, nesse período, financiaram conjuntamente 26 projetos de pesquisa - nas áreas de Física, Medicina, Farmacologia, Engenharia, Geociências, entre outras -, selecionados em quatro chamadas de propostas.
Na chamada mais recente, foram aprovados quatro projetos, nas áreas de Matemática, Ciência da Computação, Medicina e Química, coordenados em São Paulo por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“A expansão da ciência e da tecnologia demanda o apoio, a manutenção da capacidade de pesquisa e a divulgação ampla de seus resultados”, disse Lafer. “A pesquisa no ambiente globalizado não se limita a territórios, mas baseia-se em uma rede de pesquisadores interessados em compartilhar o conhecimento.”
Na reunião, Brito Cruz destacou instrumentos de fomento da FAPESP para incentivar a cooperação e trazer cientistas de outros países para instituições de pesquisa no Estado de São Paulo. “Queremos estimular oportunidades para que pesquisadores trabalhem juntos na preparação de propostas em resposta a chamadas. Esse esforço contribui para que a colaboração seja mais sustentável”, disse.
De acordo com o diretor científico da FAPESP, a colaboração existente pode ser ampliada em programas como: Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, que cria oportunidades de trabalho para pesquisadores de grande potencial; Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), para a organização de cursos de curta duração sobre temas avançados, com potencial de atrair talentos científicos de qualquer lugar do mundo; e São Paulo Excellence Chair (SPEC), que oferece apoio para a permanência, em São Paulo, de pesquisadores de nível sênior em atividade no exterior, por 12 semanas por ano, ao longo de um período de três a cinco anos.
“Viemos à FAPESP porque estamos interessados nas possibilidades de ampliar a colaboração com a Fundação”, disse Joanna Newman. “Ficamos muito animados com as possibilidades discutidas hoje, e esperamos desenvolver brevemente uma proposta de organização conjunta de uma Escola São Paulo de Ciência Avançada, para trazer estudantes de doutorado para São Paulo já no próximo ano.”